PL 30 horas é sancionado

A luta da categoria por melhores condições de trabalho foi conquistada no dia 26 de agosto de 2010, quando o presidente Luis Inácio Lula da Silva sancionou o PLC 152/2008, de autoria do deputado federal Mauro Nazif (RO), definindo a jornada máxima de trabalho dos assistentes sociais em 30 horas semanais sem redução de salário.

Esta conquista demonstra a união da categoria e também traz a tona que ainda existem movimentos capazes de garantir. É possível sim a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, pois a união faz a força e com certeza união, força e ética não faltam para estes trabalhadores e trabalhadoras que lutam por um mundo mais igual.

Eu sou ASSISTENTE SOCIAL COM MUITO ORGULHO.

Vejam a matéria completa no site do CFESS
http://www.cfess.org.br/noticias_res.php?id=462


SIM, SOU ASSISTENTE SOCIAL

Todos os dias quando me levanto me pergunto: por que escolhi esta profissão?

Ela permanentemente está presente no meu cotidiano. Quando vou ao Parque da Redenção, num domingo de sol, cheio de gente, me sinto feliz, mas aí... O meu outro eu - Assistente Social - chega e diz: "olha ali aquela criança descalça neste frio, cheirando loló. Olha mais adiante aquele homem dormindo ao relento". Olho, então, ao redor para ver se tem mais alguém preocupado com as cenas que o cotidiano nos esfrega na cara. Mas fico surpresa, ninguém nota!

Me dou conta de que esta realidade, além de ser banalizada, é evitada pela consciência de quem não quer ver. É um mundo que existe de forma invisível, para que o nosso "mundo real" possa existir sem culpa...

Ah! Me esqueci... Por que sou Assistente Social?

Todos os dias, o cotidiano me responde porque sou Assistente Social. Porque, nos dias de semana, voltando à noite da Universidade, olhos atentos na estrada, me deparo com cenas, ao longo do caminho, a observar o mundo invisível que ninguém vê: adolescentes cheirando, se injetando, se prostituindo, numa ciranda, novamente, de omissão e de descaso. Eles somente serão notados quando ameaçarem "os homens de bem", mas - aí é que está - não para a busca coletiva de um processo que os inclua na sociedade. Pelo contrário. Será para se discutir - isso sim - quantas cadeias mais teremos que construir, dando espaço direto à insensatez social e ao descompromisso com a infância e com a adolescência, responsabilizando-se, assim, a pobreza e o número de filhos pela violência cotidiana.

Sempre são eles, nunca somos nós. Nunca se analisa a sociedade capitalista em que vivemos e a sua forma perversa de exclusão.

Por que sou Assistente Social?

Estou sempre atenta a este mundo que passa desapercebido. Quando ouço rádio ou vejo televisão, fico discutindo com as notícias.

Como pode o âncora do jornal da noite ter uma visão tão estreita da realidade, quando trata o Movimento dos Sem Terra como um movimento de bandidos? Qualquer argumentação contrária leva a pexa do discurso antigo.

Discurso antigo é o deles! Porta-vozes de quem oprime...

Por que sou Assistente Social?

Porque olho o mundo invisível dos sem direitos. Dos famintos, dos doentes, dos sem educação, dos desesperançados, dos espoliados, dos excluídos. Porque sei que os donos do capital têm seus instrumentos – leia-se, aí, a Grande Mídia – para manterem a desinformação, a opressão e os privilégios.

E os oprimidos?! O que têm?!

Por que sou Assistente Social?!

Porque sou indignada com a injustiça, porque direitos, para mim, só têm significado com garantia. Porque esta escolha profissional veio me possibilitar, ao longo de minha vida, estar na luta permanente, na defesa intransigente dos direitos humanos e na busca de uma sociedade mais justa.

Feliz dia dos Assistentes Sociais, este que sempre será todos os dias em que se levanta a voz na defesa daqueles que têm os seus direitos cotidianamente negados.

(texto publicado primeiramente em 08/05/2006, em virtude da semana do dia do Assistente Social)

Dia 15 de maio, dia do Assistente Social.

Maria da Graça Maurer Gomes Türck
http://graturck.blogspot.com/2008/03/sim-sou-assistente-social.html

Às Formandas do Serviço Social

É com muita alegria que nos reunimos nesta noite para festejar a tão sonhada conquista de nossa formatura. Num cenário social onde a população é marcada por elevados níveis de pobreza, é evidente que poucos cidadãos são contemplados com a possibilidade de ingressar numa universidade e concluir sua formação, nesse sentido somos privilegiadas e vitoriosas, pois conseguimos superar os desafios que nos foram impostos durante nossa trajetória.
Ao aceitar o convite e assumir o compromisso de ser oficialmente a oradora da turma, muito me passou pela cabeça, sobre o que dizer neste momento. É certo que deveria servir-me de simples e poucas palavras, mas que pudessem expressar a emoção, felicidade e satisfação que hoje toma conta de nós, ao concluirmos a graduação em Serviço Social.
Recordando as palavras do pensamento de Platão que “toda grande jornada começa pelo primeiro passo”, recordo também do nosso primeiro passo, que foi dado em 2006, com exceção da Ita, que já estava na Ulbra e nos recebeu em nossa chegada, Quando fizemos esta opção estávamos cientes que muito teríamos que renunciar para alcançar nossos objetivos, mas de tudo, o mais difícil seria abrir mão da companhia daqueles que tanto amamos. Como foi difícil para nós e para vocês! Mas é com muita honra e com sincero sentimento de agradecimento que vemos hoje seu sorriso, pai, mãe, irmãos, esposo, filhos, namorados e namoradas, agora inundado de profundo orgulho. Nossa ausência foi necessária para que hoje pudéssemos compartilhar esse momento.
É com esse sentimento de gratidão, que nesse momento me faço porta voz de minhas colegas para agradecer de um modo especial aquelas pessoas que fizeram a diferença na trajetória de cada uma.
Darlene, sempre polemica, causando e contribuindo, movimentando a turma, seus pontos fortes, são a fidelidade e sinceridade. A Daí pede para deixar um agradecimento especial a Re, amiga de todas as horas que nunca deixou de confiar e dizer que sou capaz sim. A Andréia que muito ajudou e fortaleceu nesse processo, amizade que com certeza mudou o que sou hoje. Para Fernanda (in memorian) que deixou a certeza de viver uma vida plena, você faz muita falta, e ainda a todos que de uma maneira ou outra contribuíram para que o sonho se tornasse realidade.
Franciele, a mais quietinha da turma, vaidosa e delicada, deixou marcas na comunidade escolar de Chapada, com seu estágio num dos campos mais atuais do Serviço Social. Foi certamente um desafio e um aprendizado importante. A Fran agradece sua família pelo apoio e incentivo que a fortaleceu para ir em busca e lutar por um ideal, ao seu namorado pelas palavras de incentivo, carinho e compreensão, pessoas que amo. Aos demais, amigos e colegas que estiveram ao meu lado, enfim obrigada a todos por tudo
Itamara, filha, mãe, e esposa zelosa, segundo seu esposo briga no troco até pelos centavos, dedicada em tudo o que faz, nos estudos não poderia ser diferente, seu caráter e respeito pelo ser humano refletiu no seu estágio no trabalho com pessoas com deficiência.
Sinandra, sempre puxando a frente com a Dai, movimentando o Serviço Social, mobilizando a participar de seminários, congressos, mexeu com a turma do serviço social, convidando e propondo, é do tipo que puxa os colegas.
Cada uma de nós tem características singulares, porém temos também um sentimento e um desejo comum, o de ser assistentes sociais, trabalhar com a questão social. Hoje mais maduras e esclarecidas, com idéias polidas, vemo-nos como num reflexo, ainda que imperfeito, da faculdade que nos acolheu e nos transmitiu o conhecimento necessário para exercermos a profissão de assistente social, além de conceitos éticos, de retidão, amor, humildade e responsabilidade sempre presentes quer seja em sala de aula, ou fora dela. Não temos dúvida de que nesta faculdade encontramos pessoas com estas qualidades. Algumas delas são nossos homenageados e estão neste palco. Outros estão sentados na platéia nos assistindo. Infelizmente, não é possível homenagear a todos. Mas saibam que somos gratos a todos, professores, funcionários da Instituição, e colegas.
Concluindo temos muito para recordar de nosso tempo na faculdade e muitas pessoas especiais guardadas no coração. Esse momento, que também é marcado pela saudade fica como tesouro, as aulas, os passeios, a partilha dos sonhos, os gestos encorajadores, a torcida, o companheirismo... E sobretudo a mensagem de que vos deixo, palavras do compositor Gonzaguinha: devemos ter “fé na vida, fé no homem, fé no que virá, nós podemos tudo, nós podemos mais, vamos lá fazer o que será”. Muito Obrigada!

A Liga do Serviço Social

Uma homenagem aos professores do Curso de Serviço Social, Campus ULBRA Carazinho. Vocês embalaram nossos sonhos durante a formação e nos mostraram um mundo cheio de possibilidades e oportunidades. A turma de formandas 2010/01 agradece imensamente tudo o que fizeram por nós e com certeza serão inesquecíveis. OBRIGADA POR TUDO.

Os heróis da Liga da Justiça embalaram nossos sonhos de infância e nos fizeram viver num mundo de fantasia, onde a humanidade seria salva pela bondade, pelo caráter e força sem violência. Para a Liga da Justiça, derrotar o inimigo não significava aniquilá-lo, significava modificá-lo, a ponto de promover a mudança de seu caráter e destruir sua personalidade maligna.

Hoje somos adultos, e ainda recordamos os heróis que resistiram ao tempo, e retornam para uma nova geração de crianças resgatando os mesmos valores que trouxeram á nossa geração, como bondade, educação, caráter, companheirismo, amizade (Porque todos os heróis tinham poderes particulares e incríveis, porém na Liga da Justiça todos eram iguais, não havia hierarquia).

Por isso comparamos nossos mestres com a Liga, a Liga do Serviço Social, que usam seus poderes, seu conhecimento, e dedicam-se incansavelmente na construção do conhecimento de outras pessoas, como modo de multiplicação de saberes, na busca incessante de uma sociedade mais justa e igualitária.

Um mundo sem heróis é um mundo sem perspectiva, sem esperança.
UM VIVA á Liga da Justiça.. UM VIVA á Liga Do Serviço Social!!!!

Dai

URGENTE!!!!

Acessem o site do CFESS, e assinem o abaixo assinado que será encaminhado para o presidente Lula pedindo a sanção do projeto.

Mais uma vez a categoria se une na busca de mais uma vitória.

ASSINEM ASSISTENTES SOCIAIS E FUTUTROS ASSISTENTES SOCIAIS.


Mais uma conquista, PL 30 horas aprovado

O projeto de lei 152/2008, que define a jornada máxima de trabalho de assistentes sociais em 30 horas semanais sem redução salarial, foi aprovado, às 20:50hs desta terça-feira (03/08/10), no Plenário do Senado Federal, em Brasília (DF).

A luta da categoria pela defesa de seus direitos e por melhores condições de trabalho é concretizada após anos. O projeto segue agora para sanção do presidente Lula.

Leia a notícia completa no site CFESS - Conselho Federal de Serviço Social.

http://www.cfess.org.br/noticias_res.php?id=451

Darlene