sábado, 17 de julho de 2010

Será o fim do preconceito e o início de uma era empresarial mais humana e mais social?

O site WWW.terra.com.br trás uma matéria escrita por Paulo Nassar, jornalista e professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, diretor geral da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) e também autor de vários livros que abordam o tema empresarial.

Paulo Nassar faz um relato sobre a comunicação empresarial, destacando os novos desafios que apresentam-se para este segmento. Importante ler a matéria e refletir sobre as formas de se relacionar com a diversidade. O mundo hoje é diversificado e todas as pessoas tem direitos que precisam ser garantidos, então como pensar esta diversidade dentro das empresas? Como garantir que todos os funcionários tenham os mesmos direitos e sejam respeitados conforme suas opções?

Garantir exige comprometimento com o projeto ético-político da profissão e responsabilidade para defender o Código de Ética Profissional, sem deixar de lado os princípios e valores que norteiam a profissão dos Assistentes Sociais.
Qual é o nosso papel frente a esta diversidade? Será que estamos entrando na era do não preconceito e de um mundo mais justo e igualitário?
Reflitam e deixem sua participação.

Dai

“Comunicação empresarial será mais gay, mestiça e feminina

Paulo Nassar
De São Paulo

Novos desafios para a comunicação empresarial são presentes e também trazidos pelo futuro. O ontem, embora próximo, está marcado por regulamentações de todo tipo, produto da cultura de controlar os empregados e pela necessidade de conquistar metas quantitativas, de qualidade total ou de redução de problemas provocados por assédio sexual e moral no trabalho, o que resulta na imensa quantidade de manuais e códigos de ética, de conduta, segurança, meio ambiente, saúde.

Mas tome nota: o ambiente empresarial será novo, marcado pela liberdade do empregado para afirmar sua identidade: o somatório das dimensões subjetivas e objetivas de homens e mulheres.

Nos últimos 50 anos, o entendimento da comunicação pela administração experimentou uma evolução sem precedentes, provocada de fora para dentro das empresas. Essa transformação, no Brasil, provocou uma nova visão comunicacional e relacional em três grandes movimentos. O primeiro, nos anos 1980, foi conseqüência da democratização do país, quando demanda de trabalhador deixou de ser assunto de polícia e alcançou a mesa de negociação. Um segundo movimento, no início dos anos 1990, estava ligado à internacionalização da economia brasileira, que provocou mudança nos processos de produção para promover ganhos de produtividade e competitividade e minimizar os impactos ambientais e sociais. A comunicação empresarial atuou fortemente na capacitação e no comprometimento de trabalhadores semi-analfabetos com as causas das empresas. E um terceiro, a conscientização crescente do empreendedor sobre o conceito de empresa produtiva e afetiva, uma extensão da sociedade. Ou seja, a empresa não cresce ou se mantém sustentável se o administrador não considerar os desejos, os sonhos de seus empregados e os acontecimentos sociais, históricos e culturais no âmbito da sociedade - tudo o que era visto como fator externo ao processo de produção.

Portanto, a administração deve assumir novas formas de se relacionar com a diversidade comportamental, etária, étnica, religiosa. Imagine, neste momento, no mundo do trabalho, tão regulamentado e preconceituoso, as mudanças inevitáveis de áreas como comunicação e recursos humanos diante da conquista de direitos como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, aprovada recentemente na Argentina e em discussão no Brasil.

O gestor conectado no mundo, já entendeu que é preciso preparar a empresa, aprender a se relacionar, beneficiar e capacitar pessoas diversas, surgidas e legitimadas pela afirmação positiva dos homossexuais, das mulheres, dos índios, dos negros, dos mulatos, na sociedade. Em breve, teremos uma comunicação empresarial mais gay, mais feminina, mais mestiça. E por isso, mais humana.”

Fonte: WWW.terra.com.br
Disponível em: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4570471-EI6786,00-Comunicacao+empresarial+sera+mais+gay+mestica+e+feminina.html
Acesso em: 17 jul. 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Obrigada meninas

Bem, hoje passei por aqui para dizer que as bancas se aproximam e que a emoção já começa a tomar conta de nós. Particularmente me sinto uma vitoriosa por ter chegado até aqui e tenho certeza que todas seremos profissionais excepcionais.

Terça Feira (06/07) A Itamara e a Julien defendem sua banca e iniciam o processo de formação de mais quatro acadêmicas. Todas unidas em único objetivo garantir direitos e lutar por um mundo mais justo e igualitário. Darlene, Itamara, Franciele, Julien, Sinandra e Solange, seis meninas que o destino uniu em um único sonho e um único desejo.

Depois de quatro anos e meio, algumas anos a mais, outras a menos, ficamos ansiosas com a defesa da banca, mas nos apoiamos e nos fortalecemos para que este momento possa ser o “nosso momento”.

Gostaria de dizer que estou muito feliz pelo grupo e que mesmo não podendo participar de todas as bancas estou aqui torcendo por todas e sabendo que farão um ótimo trabalho. Agradeço por terem compartilhado comigo este momento e que nossos caminhos ainda se cruzem pela estrada da vida.

Trabalhar com vocês seria mais um presente, mas revivo as lembranças dos momentos que trocamos e compartilhamos ao longo da formação. Obrigada por fazerem parte da minha vida.

DAI