terça-feira, 8 de maio de 2012

EVENTO COMEMORATIVO AO DIA DOS ASSISTENTES SOCIAIS

Acontece nos próximos dias 11 e 12 de maio, no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa do RS (Praça da Matriz, s/nº) a 6ª edição do Encontro Gaúcho de Assistentes Sociais que terá como tema central, proposto e aprovado no 40º Encontro Nacional do Conjunto CFESS/CRESS ”Educação não é mercadoria: assistentes sociais na luta por uma educação pública, gratuita, laica, presencial, de qualidade e a serviço da classe trabalhadora”. Evento comemorativo ao Dia do Assistente Social: 15 de maio. Confira a Programação: 11/05 - sexta-feira 18h - Credenciamento 19h - Abertura: Representantes do Cress/RS, Cfess, Enesso, Abepss 19h30-21h: Painel de abertura - A formação profissional do assistente social na graduação e pós-graduação Assistente Social Drª Yolanda Guerra (RJ) e Assistente Social Drª Jane Prates (RS) 12/05 - sábado 9h-10h30: O contexto da educação brasileira e suas implicações na formação profissional Assistente Social Drª Ana Maria Cartaxo (SC) 10h30-12h: Educação Permanente no Serviço Social Assistente Social Drª Rosa Castilhos (RS) 13h30-16h: Exercício Profissional e os desafios para a Formação Permanente Assistente Social Mª Maria Suzete Müller Lopes (RS) e Assistente Social Drª Sonia Almeida (RS) 16h30: Apresentação Cultural – Grupo Odomodê 17h: Encerramento Inscrições As inscrições devem ser feitas às 18 horas do dia 11/05 no local e estarão esgotadas conforme a capacidade do auditório, que é de 600 pessoas. Receberá certificado quem participar de, pelo menos, 75% da programação. Colegas Assistentes Sociais participem, continuem na luta pela participação da profissão em importantes momentos de discussão!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

3º Congresso Internacional ABRAMD


O 3º Congresso Internacional ABRAMD foi realizado entre os dias 30/10 à 02/11/2011 em Bento Gonçalves. Os temas debatidos estão relacionados à prevenção ao uso de drogas. Acredito que estes eventos contribuem muito para o fazer profissional sendo que os assuntos tratados nos levam a repensar a forma com que trabalhamos a prevenção e também buscar informações referentes a àrea da saúde que tem apresentado estudos científicos importantes e relavantes direcionados ao uso de drogas, tabaco, segurança pública, entre outros.

É interessante que possamos ususfruir destas informações.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Internação Compulsória para usuários de droga, negação ou garantia de direitos?

O texto que colocarei abaixo traz o assunto da internação compulsória como uma forma de prevenção e reabilitação do dependente quimico em estágio de uso avançado, ou seja, seria a última medida a ser tomada com o objetivo de tratar a doença que já tomou conta do mundo, o CRACK.

É importante pensar que todos temos o direito de fazer o que bem intendermos com nossa saúde e nosso corpo, afinal temos o livre arbitrio, mas precisamos colocar na balança esse contexto do mundo do crack que vem deteriorando seres humanos e os tornando incapazes, na grande maioria, de lutar pelo tratamento e pela vida. Peço para que possamos pensar este contexto enquanto profissionais e seres humanos que lutam pela prevenção ao uso de drogas, pelos direitos dos usúarios e pela vida.

A INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA SERIA A GARANTIA DO DIREITO A VIDA OU A PRIVAÇÃO DO DIREITO DE ESCOLHA?

Por Reinaldo Azevedo

Matarazzo defende a internação compulsória de viciados que vagam pelas ruas sem casa e sem cuidado

Veja.com

Blog do Reinaldo Azevedo

Já escrevi aqui sobre a internação compulsória de crianças e adultos dependentes de drogas que vagam pelas ruas sem casa, sem família, sem futuro. Naquele post do dia 29 de julho, lembrei os esforços que Andrea Matarazzo, que já foi subprefeito da Sé e Secretário das Subprefeituras, fez para urbanizar a região da Cracolândia e para dar assistência aos viciados. Ocorre que é preciso enfrentar a estupidez politicamente correta - que, na prática, condena essas vítimas ao abandono - e a ausência de leis. Esse debate tem de ser feito.

Matarazzo é o atual secretário de Cultura do Estado de São Paulo e um dos pré-candidatos à Prefeitura pelo PSDB. A próxima eleição tende a ter candidatos aos montes. Tomara que a gente tenha também em quem votar… Na Folha de hoje, Matarazzo escreve um artigo em que defende a internação compulsória dos viciados, uma antiga tese sua. Leia o texto.


Chance de viver

Desde a época em que implantei as melhorias na infraestrutura da região da Luz, como então subprefeito da Sé e depois secretário das Subprefeituras de São Paulo, há seis anos, venho observando atentamente o flagelo dos dependentes químicos na cracolândia.

Posso afirmar: viver em completo estado de degradação não é uma escolha consciente. Ninguém que esteja gozando minimamente de sua vontade própria pode considerar como opção a realidade dessas pessoas que seguem, todos os dias, a única alternativa que a droga lhes proporcionou como uma dura sentença de morte.

Todos sabemos quão forte e destrutivo é o vício e quão difícil é sair dele. Nos últimos dias, a internação compulsória tem sido citada como uma possibilidade real de tratamento para quem chegou ao último estágio da dependência.

O tema surge envolto em polêmica e contraposto ao direito de escolha, que é e deve continuar sendo um direito sagrado; mas se tal liberdade já está tolhida pelo uso indiscriminado de drogas, não vejo como desconsiderar a prioridade do direito à vida.

Quando um dependente ainda tem a atenção de sua família, e esta tem condições para tanto, a internação compulsória é um ato de amor. No nível mais alto do flagelo causado pela droga, ele já abandonou a família ou foi abandonado por ela. Não pode também ser abandonado pelo poder público. A meu ver, isso é omissão de socorro.

Obviamente, a internação compulsória deve ser o último estágio de uma política pública baseada na prevenção e na repressão ao tráfico, e isso não se faz apenas com polícia. Enquanto estivemos na prefeitura, lavamos as ruas duas vezes ao dia, iluminamos a região da Luz, fechamos bares, hotéis, ferros-velhos e diversos estabelecimentos ilegais usados pelo crime.

Tudo isso inibiu a presença do traficante, mas em nada melhorou as condições de saúde daqueles que por lá vagavam acendendo seus cachimbos. Para mim, essa experiência deixou claro que se aquelas pessoas não fossem afastadas dali para tratamento adequado, nada seria capaz de salvar suas vidas.

A internação compulsória não é prisão, não é criminalização, tampouco é varrer o problema para debaixo do tapete. A questão é urgente. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) divulgou recentemente os resultados de uma pesquisa com 131 usuários de crack atendidos m uma enfermaria de desintoxicação em São Paulo.

Em 12 anos, dos 107 pacientes, 27 tinham morrido, a maior parte de morte violenta ou de Aids; dois estavam desaparecidos; 13 foram presos e outros 22 continuavam usando a droga. Apenas 43 deles conseguiram se curar do vício. Número pequeno, mas que dá esperança.

Na edição da Folha de 31 de julho, o psicólogo americano Adi Jaffe, ele mesmo um ex-dependente, defendeu que “até a reabilitação feita à força é melhor do que nada”.

Jaffe foi tratado compulsoriamente, sobreviveu e retomou o controle sobre sua vida. Hoje, trabalha estabelecendo critérios para avaliar a qualidade do tratamento para dependentes químicos. Está vivo. Creio que todos deveriam ter a mesma chance.

Por Reinaldo Azevedo

Linck de acesso: http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10035:matarazzo-defende-a-internacao-compulsoria-de-viciados-que-vagam-pelas-ruas-sem-casa-e-sem-cuidado&catid=29:dependencia-quimica-noticias&Itemid=94

domingo, 14 de agosto de 2011

II JORNADA DE SAÚDE MENTAL DO HOSPITAL BOM PASTOR IJUÍ



O Hospital Bom Pastor de Ijuí, realiza sua Segunda Jornada de Saúde Mental com o tema: Um Novo Olhar na Saúde Mental - A Multidisciplinaridade.

O evento irá ocorrer nos dias 15 e 16 de Setembro de 2011, no Sesc – Ijuí

segunda-feira, 27 de junho de 2011

SEMINÁRIO CRACK NÃO CONDENE A SUA VIDA



O consumo de crack tem sido motivo de preocupação de autoridades governamentais e sociedade civil, devido ao envolvimento dos usuários com a violência e os problemas de saúde relacionados ao uso da droga.

Dados da realidade do estado comprovam que existem mais de 55.000 usuários desta droga, segundo a Secretaria de Saúde de Estado. A apreensão de crack cresceu 139,6% nos últimos três anos no Rio Grande do Sul. O índice revelado pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico dá mostras do avanço da droga entre os gaúchos. Anualmente são consumidas 24,5 toneladas da droga no estado.

Descrito pela primeira vez na literatura no início da década de 1970, o uso do crack nas grandes cidades norte-americanas começou no início da década de 1980. A mídia voltou-se para o crack em 1985. No Brasil, o primeiro relato de uso do crack na cidade de São Paulo ocorreu em 1989.

Devido ao alto poder estimulante, o crack vicia oito vezes mais rápido que a cocaína. Em relação à segurança pública, o crack responde por cerca de 60% dos crimes registrados pela polícia civil. O valor atraente facilita a comercialização e atrai diariamente novos fornecedores, aumentando a responsabilidade do estado em estancar um mercado que movimenta muito dinheiro.

As questões que envolvem o uso de drogas são um complexo fenômeno biopsicossocial e econômico, que incluem aspectos psicológicos, sanitários, educativos, políticos e sociais, exigindo a integração entre ações preventivas, de controle e tratamento.

Com isso, o SESI RS, realiza em todo Estado o SEMINÁRIO CRACK NÃO CONDENE A SUA VIDA, para que a sociedade tenha conhecimento do poder desta droga devastadora.

LOCAL: CAMPUS URI ERECHIM - PRÉDIO 8
DATA: 15/07/2011
HORÁRIO: 08:30H ÀS 11:30H E DAS 14HS ÀS 17:30



Contamos com a sua presença.